O futuro da economia de energia no sector da iluminação consiste de normas legais dentro de cada país para reduzir os níveis de luz dentro de um edifício. ASHRAE, a Associação Americana de engenheiros de clima, refrigeração e ar condicionado estabelece um guia que promove o uso adequado e desenvolvimento de sistemas de uso de energia dentro de um edifício, incluindo a iluminação. Sendo a referencia mais utilizada nos Estados Unidos e Canadá, parte se estendendo ao México e América do Sul, oferecendo padrões muito completos que, como consequência ajudam a regulação do consumo de energia.
Em relação à iluminação de hoje em dia, mais atenção é dada para o uso de controles, sejam os sensores de ocupação, colhendo a luz do dia, temporizadores, ou reguladores. Continuando, o engenheiro Andrew Parker (P.Eng, LEED AP, LC) especialista em ASHRAE, compartilha três soluções básicas que estão comprovadas que reduzem automaticamente o consumo de energia dentro de um edifício.
A primeira solução básica é dividir o controle da luz em dois. Isto é, que, pelo menos um controle acenda não mais que 50% das luzes. Até alguns anos atrás, vários edifícios contavam com um fornecimento de 100% de suas luzes. No entanto, quanto mais dinâmicos os designs de interiores se tornam, o uso de um único interruptor de 100% resulta em uma limitação à economia de energia. Começar com 50% é um bom início.
A segunda solução básica é instalar pelo menos um tipo de controle por espaço. Isso obriga o arquiteto de iluminação a contemplar a possibilidade de economia de energia em seu projeto.
Por último, se trata de reconhecer que a luz do dia, de acordo com a hora, é um material permanente e facilmente acessível que podem ser usados para alcançar esse determinado nível de fornecimento que se requer para cada tipo diferente de espaço. Nestes casos se utiliza photocontroles (receptores de luz) conectados ao circuito de luzes para ligar ou desligar as luzes de acordo com o nível de luz que chega do sol. Realmente torna-se uma solução excepcional, já que vai se regulando constantemente ao longo do dia, criando um ambiente com múltiplos níveis de luz. Na verdade, esta regulação não existia antes de 2010 o que volta a uma área de exploração para o arquiteto iluminador.
Não há dúvida de que mais evidente a cada dia de que o maior consumo de energia dentro de um edifício é o consumo da luz, a consideração para a utilização de controles começa a formar parte do desenho inicial do interior de um espaço, de tal forma que a utilização desta tecnologia se torna obrigatória e com muitos benefícios a longo prazo.